Frevo e apresentações culturais animam público
No terceiro dia de festival, 14 selecionados para a I Mostra de Música Autoral Velho Chico apresentaram seus trabalhos; houve também concertos e shows de artistas pernambucanos
Jamerson Soares / Bureau de Comunicação - coord. Keka Rabelo / Fotos: Roberta Brito e Túlio Sérvio
22 de outubro de 2022
O terceiro dia do Festival de Música de Penedo foi realizado ao som da alegria, de instrumentos de corda, dança e música nordestina. Penedo acordou com ainda mais estudantes, profissionais da Música e artistas, especialmente de Alagoas. Isso se deve ao compromisso e a organização de quem pôs de pé um dos maiores eventos alagoanos de música.
Na última sexta-feira (21), aconteceu a I Mostra de Música Autoral Velho Chico, no auditório do Centro de Convenções, onde 14 artistas se fizeram presentes para mostrar suascomposições musicais. Na plateia, estavam presentes a secretária de Cultura de Penedo, Aliny Costa, alguns servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), professores e estudantes alagoanos, do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Portugal, Estados Unidos, dentre outros.
Durante a cerimônia de apresentação da Mostra, Marcos Moreira, coordenador-geral do festival, parabenizou toda a equipe e, emocionado, revelou que esta foi a melhor edição de todos os anos.
"Graças a Deus em todos os espaços do festival tem público, tem gente prestigiando o evento. Eu queria dizer em 13 anos, esta é a maior e melhor edição do Festival de Música de Penedo", disse Marcos, que também se mostrou satisfeito com o resultado da mostra.
"Foi muito gratificante para nós o resultado dessa mostra. Foram mais de 40 pessoas inscritas e nós estamos aqui com uma ótima seleção do que foi o edital, que foi importante para mostrar os novos talentos, como também músicos profissionais que queriam mostrar suas canções autorais", concluiu.
Antes das apresentações dos selecionados, o saxofonista Derico Sciotti e o guitarrista Ricardo Lopes fizeram um concerto aberto que extasiou a plateia e prendeu os olhares. Canções dos artistas Pixinguinha e João Gilberto compuseram o repertório do duo. A cada música Derico explicava o contexto e o cenário sociopolítico e a história de sua criação.
Logo depois, os 14 artistas selecionados na mostra se apresentaram no palco. Entre eles estava Natalhinha Marinho, que cantou as músicas "Crespa" e "Sabedoria", a banda Quarto Vazio, que tocou duas músicas, entre elas a "Peanuts" e Thi Vilela, com a sua composição "Despedida no Papel".
Concertos internacionais e show de pernambucanos
No mesmo dia, foram realizados alguns concertos com músicos brasileiros e internacionais. O primeiro ocorreu no salão principal da Igreja de Santa Maria dos Anjos, com a participação do Imperial Coro de Penedo, que estava sob a regência de Patrícia Albuquerque. O Grupo de Música Antiga Iberian Ensemble, de Portugal, tambem se apresentou no mesmo local.
O segundo concerto aconteceu no Solar Atlântico, com o música Ezequias Lira, que há anos toca violão. O momento foi de apresentar técnicas de violão, realizar concerto com instrumentos de corda e a mostrar a relevância desse objeto tão potente.
À noite, as ruas históricas de Penedo foram tomadas pela energia do frevo, do fervo e da folia. A regionalidade musical encheu a arquitetura barroca da cidade de mais cor e confete. Essa sensação pôde ser sentida durante a apresentação do maestro e cantor pernambucano Mozart Vieira e banda, com a participação especial dos artistas Sebastian Silva e o maestro Spok. A noite festiva ocorreu no Largo da Igreja de São Gonçalo.
Som de verão, prenúncios de Carnaval, Olinda, os passos frenéticos do povo, a banda na rua, o sabor da infância, a liberdade, os abraços que fazem voltas no corpo. Tudo isso embalado por um único motivo: a celebração à vida e à música.
O Festival de Música de Penedo é uma realização da UFAL através do Centro de Musicologia de Penedo, em parceria com Governo do Estado de Alagoas e Prefeitura Municipal de Penedo, Patrocínio SEBRAE Parceiros: Lamus - Laboratório de Musicologia, Cesem - Cnetro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, Confederação Musical Portuguesa, Arizon State University, Miami University, República Portuguesa, Bureau de Comunicação Comunitária, Keka Rabelo Comunicação e Agerrp-UFAL (Agência Experimental de Relações Publicas da UFAL).
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Texto escrito por Jamerson Soares, do projeto Bureau de Comunicação da Ufal, com a coordenação e assessoria de comunicação Keka Rabelo, coordenação geral de Manuela Callou sob orientação de GT de Comunicação com Festival de Música de Penedo e Centro de Musicologia de Penedo - Cemupe/UFAL